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Governo de Santa Catarina irá recorrer da liminar que proíbe a contratação de professores temporários

O Governo do Estado lançou nota oficial nesta quarta-feira (27/05) sobre a decisão que proíbe a contratação de professores temporários para atender a demanda do educandário durante a greve dos professores.

Segundo o Estado, as ações desenvolvidas são para cumprir o calendário e proporcionar aos estudantes que estão concluindo o ensino médio por exemplo, poderem receber a capacitação para realizar o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) que acontece no último semestre.

Ainda sobre a greve, o governo pontuou que apenas 5 por cento do quadro de professores participam da paralisação e que "radicais" não representam a classe do educandário catarinense. A nota ainda afirma que a Procuradora Geral do Estado foi designada pelo Governo a recorrer da liminar.

Sinte comemora decisão

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação comemorou a decisão que proíbe o governo de contratar profissionais em caráter temporário. De acordo com o SINTE, a decisão é uma vitória em mais de 60 dias de greve. O Sindicato orientou os comandos de greve a encaminhar a liminar para as Gerências Regionais de Educação.

Confira a nota na íntegra

"O Governo do Estado determinou que a Procuradoria Geral do Estado recorra da liminar que proíbe a Secretaria de Estado da Educação de contratar professores em caráter temporário para substituir os profissionais que estão fora das salas de aulas há dois meses.

A Secretaria da Educação desenvolve todas as ações necessárias para garantir o direito aos estudantes catarinenses de acesso à educação dentro de um calendário que permita aos concluintes do terceiro ano do Ensino Médio realizar seus estudos em tempo de participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e dos processos seletivos de acesso ao ensino superior.

Infelizmente, após um acordo entre Governo e Sinte para o fim da greve, a intransigência de um pequeno grupo de radicais, que se recusa a negociar de forma minimamente razoável para evitar prejuízos aos estudantes, manteve uma paralisação, que, pela sua duração, já impede que o ano letivo seja concluído até dezembro de 2015 comprometendo o recesso escolar de julho e as férias de verão de 2016, indispensáveis para o bom aproveitamento pedagógico dos estudantes.

A Secretaria da Educação observa que a adesão à greve situa-se em torno de 5%, ou seja, os radicais que têm tomado conta das assembleias de professores não representam a imensa maioria a categoria.

A liminar frustra os esforços legítimos do Governo do Estado para assegurar a continuidade do serviço público essencial, representando interferência em prerrogativas próprias da administração. "

Fonte: Rádio Piratuba FM

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