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Docentes da UFFS rejeitam proposta do governo e aprovam indicativo de greve

Professores e professoras de cinco campi da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), que abrange os três estados da região sul do Brasil, reuniram-se em assembleia para debater o cenário de greve nacional da categoria e a proposta apresentada pelo governo federal às reivindicações do movimento. Docentes e técnicos administrativos em educação (TAEs) das Instituições Federais de Ensino (IFEs) deflagraram uma greve nacional no dia 28 de maio deste ano e atualmente 38 seções sindicais aderem à paralisação.

Durante a assembleia desta última quarta-feira (1), realizada através de uma videoconferência nos campi UFFS, os docentes organizados na Seção Sindical dos Docentes da UFFS (SINDUFFS) rejeitaram por unanimidade a proposta salarial apresentada pelo governo aos Servidores Públicos Federais (SPF) e aprovou o indicativo de greve dos docentes da UFFS para o início do semestre de 2015/2. Os TAEs da UFFS já estão em greve em cinco dos seis campi da universidade.

“A greve nacional está sendo debatida pelos docentes da UFFS. Estamos mobilizados e acompanhando os debates nacionais e a posição do nosso sindicato, o ANDES-SN. Neste momento, a assembleia sinalizou por maioria dos presentes o indicativo de greve”, explica Thiago Ingrassia, professor da UFFS Campus Erechim. “Contudo, para a deflagração ou não da greve, teremos que realizar nova assembleia geral no final de julho para nos posicionarmos a respeito”.

Negociação e proposta do governo é insatisfatória

O movimento dos SPF reivindica um reajuste salarial de 27% em parcela única no mês de janeiro de 2016. Além disso, na pauta de reivindicações dos docentes federais também estão a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho e ensino, garantia da autonomia universitária, reestruturação da carreira docente e valorização salarial de ativos e aposentados. No dia 28 de maio, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) apresentou ao Fórum das Entidades Nacionais dos SPF uma proposta que diz respeito apenas ao reajuste salarial – o governo propõe 21,3% parcelado anualmente de 2016 a 2019 – e não quis tratar das demais reivindicações.

“Como vamos nos comprometer com um acordo que estabelece quatro anos de reajuste sem saber qual será a inflação dos próximos anos? Nossa posição é que os acordos salariais devem ter apenas um ano de duração. Queremos que o governo reavalie a proposta, e também que debata os demais pontos da pauta de reivindicações dos SPF”, afirmou o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, em entrevista após a reunião com o MPOG. (disponível em http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=7583)

Eleições na SINDUFFS

Outra pauta da assembleia foi a de dar início ao processo eleitoral interno na SINDUFFS. “Esboçamos a constituição da Comissão Eleitoral que deverá ser finalizada nos próximos dias. Ainda no mês de julho teremos o lançamento do edital e o processo deverá ocorrer em agosto”, sinaliza Ingrassia.

Fonte complementar: Portal Andes-SN (www.andes.org.br)
Por: José Boita
Jornalista - Assessoria de Comunicação SINDUFFS

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