Plebiscito quer consultar população sobre uma possível separação do Sul

Organizado via internet e aplicativos de celulares, o movimento “O Sul é Meu País” tem ganhado adeptos que comungam com a ideia de separar o Rio Grande do Sul, Santa Catariana e o Paraná do resto do Brasil. Entre as ações do movimento está a organização de um plebiscito consultivo.

A intenção, segundo uma cartilha disponibilizada na internet, é consultar a população dos três Estados sobre as possibilidades pacíficas e democráticas de se criar um novo Estado no âmbito internacional, ou seja, um novo país. Para isso, o movimento pretende realizar um plebiscito informal no dia 2 de outubro – dia das eleições municipais. A meta é obter um milhão de votos ou aproximadamente 5% dos eleitores dos três Estados.

Urnas

Em São Lourenço do Oeste três urnas serão instaladas. Uma na Escola de Educação Básica (EEB) Sóror Angélica, uma na EEB Rui Barbosa e outra no centro pastoral da Igreja Matriz.

Já em Novo Horizonte, os eleitores terão apenas uma urna à disposição. Ela será instalada na EEB Santa Lúcia. O mesmo ocorre em Jupiá (EEB Professora Maria Madalena Moura de Ferro), Galvão (EEB Verônica Senen), Campo Erê (EEB Emílio Garrastazu Médici), Coronel Martins (EEB Professora Olga Nunes de Abreu), Quilombo (EEB Professora Jurema Savi Milanez) e Formosa do Sul (EEB Rui Barbosa). Chapecó é o município que mais terá urnas na região: serão 25.

À redação do portal Minutta, Sandra Parma, superintendente do Estado de Santa Catarina para o movimento, diz que o plebiscito é apenas consultivo, ou seja, é uma pesquisa onde a ideia é alcançar 5% da população votante. “Não precisamos alcançar mais que isso para dar o primeiro passo do nosso movimento que existe a mais de 24 anos”.

Sandra explica que as pessoas serão convidadas a votar. “Ninguém é obrigado a nadar”, fala, emendando que o objetivo é instalar urnas nos 1.191 municípios dos três estados do Sul. Segundo ela, hoje cerca de 80% das cidades está com representação e com pessoas atuando. “Em Santa Catarina é mais de 90%”, afirma.

Plebiscito
Conforme Sandra, o movimento não tem autorização para instalar as urnas dentro dos colégios eleitorais. Porém, como é uma consulta popular e não um plebiscito oficial, elas ficarão a uma distância de 100 metros dos locais de votação. “Não estaremos vestidos como movimento, mas sim como o plebiscito, já que é uma parte separada do movimento”, diz ela lembrando que os envolvidos apenas convidarão as pessoas a dar o voto.

Embora seja consultivo, Sandra disse que os trâmites vão seguir as regras como se fosse oficial. “Vai ter ata de abertura, contagem dos votos e ata de fechamento com testemunhas. Mesmo sendo uma consulta, vai ser uma coisa bem séria”, fala, justificando que haverá auditores de fora do Brasil.

Passos
Após a realização do plebiscito consultivo, Sandra diz que o movimento ingressará com um processo junto a Organização das Nações e Povos Não Representados (UNPO). “Esse órgão vai nos ajudar a pleitear um plebiscito oficial. Aí sim haveria uma consulta nos três Estados do Sul onde as pessoas seriam obrigadas a dar o voto”, adianta.

Fonte: MINUTTA.COM.BR

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