Funerária de SC é suspeita de descarte irregular de órgãos humanos

Embalsamamento era feito dentro de residência; polícia vai investigar se restos mortais podem ter chegado a ribeirões.
A única funerária de Itapema, no Litoral Norte foi interditada por uma série de irregularidades, entre elas, o descarte de restos de órgãos humanos que podem ter contaminado rios. O dono da funerária usava a própria casa pra prestar o serviço. A polícia aguarda os laudos da Vigilância Sanitária pra começar a investigar o caso.

Como mostrou o RBS Notícias desta segunda-feira (22), os fiscais flagraram a chegada de um cadáver e encontraram na casa produtos usados em embalsamamentos. O correto, conforme a Vigilância, é que as vísceras sejam cremadas em local autorizado e depois enterradas. O dono não tinha essa autorização.

A suspeita é que o dono da funerária tenha começado a usar a própria casa de forma clandestina pra preparar os corpos no mês passado, quando a Vigilância Sanitária interditou a sala onde ele realizava o serviço, por falta de licenças. Desde então, não se sabe onde ele estava descartando os resíduos gerados no trabalho.

A Fundação Ambiental vai analisar se os dejetos foram depositados numa fossa irregular, atingindo rios e ribeirões da cidade.

A prefeitura informou pretende cancelar o contrato. Como era a única prestadora do serviço, outra empresa terá de ser contratada de forma emergencial. "Atentou contra a Vigilância Sanitária, normas expressas da vigilância, contra questões ambientais e principalmente no quesito respeito aos mortos e falecidos na nossa cidade", afirmou o procurador José Patrício Neves de Fontoura.

Movimentação era monitorada
A Vigilância Sanitária monitorava a movimentação na funerária clandestina há um mês, quando recebeu a denúncia, e flagrou o corpo de uma idosa de 82 anos sendo recebido na garagem da residência.

“Flagramos um cadáver de uma senhora entrando em uma residência particular e não tinham autorização para tal, nem para fazer a maquiagem, muito menoa a tanatopraxia [técnica de conservação de cadáveres]” , diz o diretor da Vigilância, Juliano Roberto Stancke.

Os agentes da Vigilância também encontraram outras provas, como embalagens de formol e produtos usados nos preparativos de funerais.

As provas foram entregues para a Polícia Civil. O dono da casa não estava no momento do flagrante.


Fonte: WH3
A.M

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