"Se o governo não dá conta, o Legislativo pode ser protagonista de uma proposta eficiente e republicana, que de fato gere um modelo de desenvolvimento

Dresch defende que 36 ADRS sejam reduzidas a seis

"É um espaço eleitoreiro, para abrigar apoiadores que perderam a eleição. Há anos mostramos que o custo para manter essas estruturas é maior que os investimentos feitos. Também nunca houve estímulo ao desenvolvimento. Regiões pobres continuaram pobres. O fluxo de pessoas para o litoral também continua." A argumentação é do deputado Dirceu Dresch, líder da Bancada do PT, que defende a redução drásticas das Agências de Desenvolvimento Regional (ADR), de 36 para apenas seis ou sete, uma para cada região do estado.

Conforme o deputado, as ADRs não conseguem cumprir um papel de pensar e executar um projeto de desenvolvimento inclusivo e econômico. "Nunca se descentralizou o poder. Sem autonomia financeira ou poder de decisão, prefeitos e lideranças continuam vindo à Capital para tratar das suas demandas. São mais de 1.600 funcionários e uma despesa superior a R$ 440 milhões. Esse investimento vale a pena? Tenho convicção de que não vale."

Apesar da crítica ao atual modelo, Dresch defende a descentralização da gestão estadual. Porém, em apenas seis ou sete estruturas, uma em cada macrorregião. "É preciso mudar. O que tem hoje não é admissível. É muito dinheiro indo pelo ralo, só em aluguel das sedes das 36 ADRs são quase R$ 6 milhões. É preciso um novo modelo, mais enxuto, que dê conta das questões do desenvolvimento regional de fato e não um faz de conta com viés apenas eleitoreiro", opinou.

Extinção da ADRs

Na Assembleia Legislativa tramitam dois projetos de lei que visam extinguir as 36 Agências de Desenvolvimento Regional. Conforme o deputado, as propostas são uma oportunidade para o Legislativo debater o modelo da descentralização no Estado. "O governo do Estado prometeu redução de custo e de pessoal quando transformou as Secretarias de Desenvolvimento Regional em ADRs. Nada disso aconteceu, os custos aumentaram e a ineficiência também. Se o governo não dá conta, quem sabe o Legislativo possa ser protagonista de uma proposta eficiente e republicada que de fato gere um modelo de desenvolvimento com descentralização de poder."

Por: Assessoria de Imprensa
Deputado Estadual Dirceu Dresch - PT/SC

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