Santa Catarina alcança 89% de cobertura vacinal contra a gripe

Em Santa Catarina, a 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza alcançou cobertura de 89,34% dos grupos prioritários, muito próximo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), que era atender 90% da população-alvo. “Consideramos esse resultado bastante positivo, visto que grande número da população vulnerável para as complicações da Influenza está protegido com a vacina”, avalia Vanessa Vieira da Silva, gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

Até o dia 30 de junho, 1.217.719 pessoas foram vacinadas contra a gripe, entre idosos, crianças menores de cinco anos de idade, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), indígenas, professores e trabalhadores de saúde, de acordo com o balanço divulgado pela Dive na semana passada. Além dessas, foram aplicadas outras 481.808 doses em pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais, 15.064 na população privada de liberdade e 3.929 em funcionários do sistema prisional.

Como este ano, a campanha de vacinação foi excepcionalmente estendida a toda a população enquanto durassem os estoques de doses nos postos de saúde, 327.263 pessoas de outros grupos foram imunizadas contra a gripe em Santa Catarina até o momento. Vale salientar que esse balanço considera as doses aplicadas pela rede pública de saúde e pelas clínicas da rede privada credenciadas pela Dive.

Sintomas

Independentemente da situação vacinal, quem apresentar tosse, febre alta e dores pelo corpo deve procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. Se além desses sintomas, a pessoa apresentar falta de ar ou possuir alguma doença crônica como diabetes, doença cardíaca ou pulmonar crônica, o risco de agravamento é maior, assim como em idosos, crianças, gestantes, obesos e imunodeprimidos.

A gripe é uma doença respiratória grave, causada pelos vírus Influenza, e pode levar a complicações severas e até provocar a morte. O tratamento realizado em até 48 horas do início dos sintomas reduz consideravelmente a chance de evolução da doença. O tratamento prevê diversas medidas, de hidratação até a utilização de um arsenal terapêutico indicado pelo médico que inclui o antiviral Tamiflu (Oseltamivir), fornecido gratuitamente pela rede pública de saúde.

Por: Diretoria de Vigilância Epidemiológica

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