Chape inaugura corredor na Arena Condá para homenagear as vítimas do acidente

Muita gente foi até a Arena Condá nesta quarta-feira. Apesar de não ser feriado na cidade, as pessoas aproveitaram os momentos de folga para fazer suas homenagens na data em que o acidente com a Chapecoense completou um ano. A emoção estava na área externa e também no interior do estádio, onde foi inaugurado o corredor com imagens de jogadores, comissão técnica e colaboradores que perderam suas vidas em 29 de novembro do ano passado.

A visitação começa pela rua Clevelândia, por baixo da Ala Leste. Na entrada, uma imagem aérea da Arena Condá no jogo do empate por 0 a 0 contra o San Lorenzo, que garantiu a vaga para a final da Sul-Americana. A taça do título continental, que acabou ficando com o time catarinense após o Atlético Nacional abdicar da disputa, em virtude do acidente aéreo, também está em exposição.

O mosaico de imagens faz menção a todos. Logo no início, as imagens daquele time inesquecível com Danilo no gol, Thiego na zaga e Cleber Santan como maestro já fazem a saudade aumentar. Bruno Rangel ganhou uma foto única, com a referência aos 81 gols que o tornaram o maior artilheiro de todos os tempos no clube. Caio Júnior aparece com os cabelos molhados da chuva, no jogo em que a Chapecoense venceu o Junior Barranquilla por 3 a 0. Cadu Gaúcho e Mauro Stumpf, homens fortes dos bastidores do futebol no Verdão, têm uma foto no escritório. O ex-presidente Sandro Pallaoro aparece comemorando um título.

Um dos seis sobreviventes do acidente aéreo, o zagueiro Neto esteve no local e faltaram palavras para descrever a emoção.

- É forte – resumiu.

Quem passava pelo corredor podia ouvir o canto “Vamos, vamos, Chape” no sistema de som. Alguns torcedores contemplavam as fotos e lembravam com saudosismo dos momentos de alegria que aquele time proporcionou. Muitos choraram ao observar as fotos. Havia pessoas com camisas da Chapecoense e outras com as fotos de familiares. Entre elas, Vanessa de Jesus, 22 anos, filha do massagista Serginho, que foi com o irmão Luís Antônio ao estádio.

- Vamos acender uma vela para o papai – disse.

Antes de visitar o corredor, ela foi no espaço disponibilizado para homenagens abaixo das arquibancadas da Ala Leste. Essa foi apenas a terceira vez que visitou o estádio desde o acidente.

- É difícil ver isso tudo, o estádio, e não ver o pai, dói demais, mas esse corredor é um motivo de orgulho. Pena que meu pai não pode ver, mas meu irmão, quando crescer, poderá ver as fotos dele e também ter orgulho do nosso pai – destacou.

Mais uma grande demonstração que aqueles guerreiros estarão presentes para sempre na Arena Condá.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
A.M

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