Jogo ocorreu após semana por um clássico da paz, devido o retorno da presença das duas torcidas no estádio

Ba-Vi termina aos 32 do segundo tempo após briga generalizada e nove expulsões

Durante a semana, jogadores e comissão técnica fizeram uma campanha para que houvesse um Ba-Vi da paz no estádio do Barradão. Seria o retorno do clássico com a presença dos torcedores das duas equipes no mesmo estádio. Fora de campo, antes do jogo, não ocorreram brigas.

Mas dentro, o clima esquentou no segundo tempo, quando houve briga generalizada, o árbitro expulsou nove jogadores e a partida foi encerrada aos 32 minutos da etapa final - o Vitória ficou com apenas seis em campo quando o duelo estava empatado em 1 a 1.

A confusão começou no empate do Bahia. O Vitória saiu na frente com gol de Denílson na etapa inicial. Na volta do intervalo, o time tricolor teve um pênalti a seu favor logo aos três minutos - a bola bateu na mão de Uilian Correia após cobrança de escanteio. Vinicius bateu e deixou tudo igual. Na comemoração, ele fez a "dança do creu" em frente aos torcedores do Vitória. O goleiro da equipe rubro-negra, Fernando Miguel, não gostou e foi tirar satisfação. Nisso, outros jogadores do Vitória chegaram e começaram a agredir o jogador do Bahia. Kanu conseguiu acertar dois socos no rosto de Vinícius, que teve o supercílio aberto. Foi o início de uma briga generalizada.

O árbitro, então, expulsou Edson, Rodrigo Becão, Vinícius e Lucas Fonseca, do Bahia. Também deu vermelho para Kanu, Denilson, Fernando Miguel e Rhayner do Vitória. A bola voltou a rolar após 15 minutos de paralisação. Uillian Correia, então, cometeu falta dura em Zé Rafael, e recebeu o cartão vermelho. Os jogadores do Vitória se irritaram com a marcação e logo em seguida Bruno Bispo forçou a expulsão ao atrapalhar o recomeço do jogo. Com menos de sete jogadores em campo do lado do Vitória, o árbitro encerrou a partida, com vitória para o Bahia por W.O. O técnico Vagner Mancini, do Vitória, ainda dentro de campo saiu indignado com a arbitragem e reclamou do diretor do Bahia, Diego Cerri. "Nós estávamos falando sobre a pressão que a diretoria do Bahia, o Diego, deu no árbitro no intervalo. Isso ninguém viu", afirmou.

"A partir do momento em que há uma briga generalizada, e ele expulsa menos jogadores do Vitória, isso está errado. Quem causou a briga não foi o Vitória. O atleta do Bahia foi vibrar na frente na torcida do Vitória. Faz o gol de pênalti e foi vibrar na torcida do Vitória? Por que não foi comemorar com a torcida do Bahia?", prosseguiu.


O atacante Kayke, do Bahia, lamentou o ocorrido. "Acima de tudo, ficou feio para ambas as equipes. Somos profissionais, temos que jogar e isso não aconteceu até o fim. Um episódio lamentável. Que sirva de lição para todo mundo", disse. A briga em campo se refletiu nas arquibancadas do Barradão. Houve confusão no setor onde estavam os torcedores do Bahia. Até o término da partida havia sido registrada a prisão de 13 torcedores.

CP
A.M

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