Saúde Ipirense trabalha com foco no combate ao vírus Mão, Pé e Boca
Com o aumento de casos do vírus Mão, Pé e Boca no início do outono,
quando a temperatura cai e a tendência é de ficarmos em ambientes mais
fechados, pois a transmissão ocorre via secreções e contato físico, a Secretaria
de Saúde de Ipira, focou os trabalhos de prevenção nas escolas, para que não
aconteça a proliferação do vírus, pois a escolinha é um ambiente perfeito para
que ele se espalhe, assim como aglomerações. Por isso, quando uma criança
é contaminada, a tendência é que as outras também passem por isso.
Procurando prevenir e orientar os pais sobre os principais cuidados, a
Odontóloga Natália Radel esteve junto às escolas onde fez a entrega de flyers
que esclarecem quais são os principais cuidados que devem ser tomados para
que a prevenção ocorra de forma efetiva.
Ainda, conforme relatos da equipe de Saúde, a infecção provoca
espécies de bolinhas avermelhadas que pipocam rápido nas regiões do corpo
que a batizam e podem coçar, além de febre alta e sintomas respiratórios. E,
apesar de quase sempre regredir sozinha sem grandes complicações, os pais
devem ficar de olho, pois o quadro pode debilitar os pequenos.
Além da febre alta, as feridas, que costumam ficar perto da úvula, a campainha
da boca, são doloridas, então a criança pode ter uma grande dificuldade em se
alimentar e tomar líquidos. E tudo deve ser acompanhado pelo médico, é claro,
até mesmo porque há complicações. É raro, mas o vírus pode também
provocar meningite e, mais raramente ainda, encefalite, que é uma inflamação
no cérebro.
Prevenção
Deve ser feita da mesma maneira que a das outras doenças virais: reforçando
a higiene, com lavagem constante de mãos e uso de álcool gel quando não for
viável usar água e sabão. Ao chegar em casa da escola, o ideal é já tirar o
uniforme e, se possível, tomar banho ou realizar uma limpeza bem feita de
rosto e mãos.
Assessoria de ipira
A.M