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Imagem: Alesc
Deputado Sargento Lima: análise do impeachment com desembargadores será técnica
O deputado estadual Sargento Lima (PSL) comentou a aprovação do seu nome e de outros quatro parlamentares, que irão compor a comissão mista que vai analisar o processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés (PSL) e a vice-governadora Daniela Reineher (sem partido). Esta é a última fase do processo que pode afastar de forma definitiva as duas figuras ou arquivar o processo de impedimento. Os deputados acompanharão cinco desembargadores nesta comissão.
Lima foi o mais votado dentre aqueles que farão parte. O parlamentar destacou que a análise do material será técnica: "muito mais voltado pro campo técnico, obviamente que sim, tendo em vista também que a grande maioria dos deputados que foram escolhidos pra essa comissão especial também tem uma formação jurídica" explica o deputado.
Sobre o processo, Sargento Lima classifica como um fato novo e histórico: "nesse ato histórico, que diz muito sobre o futuro do estado de Santa Catarina. Tratando-se de matéria nova, algo inédito, não existe nada postilado, não existe literatura nenhuma, como que se desenrola um processo desse daqui pra frente".
Apesar dos parlamentares votarem pela aceitação da denúncia de afastamento do governador e da vice, Sargento Lima acredita que isto não influenciará a decisão dos deputados nesta nova comissão: "isso não está de forma alguma fundamentado, o que aconteceu é que, devido a uma votação de 35 votos que foram em desfavor do governador Carlos Moisés e da vice-governadora aqui dentro, numericamente seria impossível agraciar somente aqueles votos que eles receberam de forma positiva aqui dentro da casa, e a coisa mudou, agora, nós vamos estar ali diante de desembargadores, pessoas que tem um profundo conhecimento do direito e eu vou lá para escutá-los também e ouvir o que eles tem a falar e a versão técnica de todos eles" explica o pesselista.
Na sessão da quarta-feira, 23, a Alesc escolheu, além do deputado Sargento Lima (PSL), Laercio Schuster (PSB), Maurício Eskudlark (PL), Luiz Fernando Vampiro (MDB) e Kennedy Nunes (PSD), que acompanhados dos desembargadores Cláudia Lambert de Faria, Carlos Alberto Civinski, Rubens Schulz, Sérgio Rizelo e Luiz Felipe Siegert Schuch tomarão a decisão mais difícil de suas vidas: tirar Moisés e Daniela do governo ou arquivar o pedido de impedimento.
Leandro de Souza - Rádio Piratuba FM
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