Baixo custo de exploração do pré-sal e alta produtividade

O deputado federal Pedro Uczai (PT/SC), vice-líder do partido, rebateu com firmeza a iniciativa de parlamentares tucanos de alterar o regime de partilha da exploração de petróleo do pré-sal. A iniciativa tucana, sob o argumento de combater a corrupção, visa modificar o regime de partilha estabelecido pela Presidenta Dilma para atender os interesses das grandes petroleiras internacionais, que preferem o regime de concessão.

Uczai lembrou que o custo de exploração do pré-sal atingiu o patamar de nove dólares por barril, abaixo da média da Petrobrás que é de 14,6 dólares por barril e da média das empresas do setor que é de 15 dólares por barril. Esses números mostram a viabilidade econômica da exploração do petróleo do pré-sal que já chegou aos 672 mil barris por dia no último mês de março, bem acima dos 395 mil barris dia contabilizados no ano de 2014.

Além do baixo custo de exploração, as estimativas iniciais de produtividade também foram extrapoladas. Calculou-se no primeiro momento que os poços renderiam entre 15 e 20 mil barris por dia, mas a média já está em 25 mil e chegará a 40 mil barris por dia nos poços dos campos de Sapinhoá e Lula na bacia de Santos (SP). “Não é por acaso que a petroleira anglo-holandesa Shell investiu US$ 70 bilhões na Petrobrás no último mês”, destacou Uczai.

“O regime de partilha se contrapõe às concessões e garante que o petróleo que jorra das profundezas do mar esteja a serviço dos interesses nacionais. Graças a essa legislação sancionada pela Presidenta Dilma, em 2013, nas próximas décadas teremos R$ 1,3 trilhão para financiar as áreas da educação e saúde. Não temos dúvida que o regime de partilha é o mais acertado, pois garante mais de 70% dos royalties para a educação, dinheiro que irá para todas as prefeituras do país”, argumentou o parlamentar.

Por: Cleberson Marcon
Assessoria de Comunicação