Piratuba: justiça nega indenização milionária para familiares de jovem que morreu em prédio em construção
O juiz substituto da Justiça do Trabalho de Concórdia, Daniel Carvalho Martins, negou aos familiares de Geovane Longui uma indenização por danos morais no valor de R$ 1,7 milhão. Os pais, irmão e sobrinho cobravam o montante de dois empresários responsáveis pela obra de um prédio na Avenida 18 de Fevereiro, em Piratuba, quando o jovem caiu de uma escada e morreu. A informação foi obtida nesta quinta-feira, dia 04, pelo Portal Magronada. Da sentença, cabe recurso.
Relembre o caso
No dia 19 de novembro de 2022, por volta das 09h45, Geovane caiu da escada na obra em que trabalhava e sofreu traumatismo craniano. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e conduzido ao Hospital de Piratuba/Ipira, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Os autores da ação acusavam o empregador não instalar guarda-corpo, corrimão nas escadas edificadas na obra, além de não oferecer o equipamento de proteção individual – EPI e treinamento para a atividade em altura.
De acordo com o dono da construção, o rapaz estava na obra procurando um lugar para ficar, pois havia se desentendido com familiares. Ele não estava em horário de trabalho e nem mesmo na atividade para que fora contratado. Segundo ele, o jovem fazia uso de medicamentos para epilepsia e maconha, e havia ingerido bebida alcoólica na noite anterior, colocando em risco a sua própria vida.
Magronada