Empresa de SC ganha mercado com produtos fitness e a base de banana



Em Schroeder, negócio começou com desidratação de bananas.
Com diversificação, empresa buscou nicho de alimentação saudável.

Tudo começou despretensiosamente com a aposta na principal fruta do Norte de estado na produção artesanal de bananas desidratadas. No início, o processo era feito no quintal de casa e as vendas do produto eram restritas a vizinhança de porta em porta da cidade de Schroeder.

A trilha para o sucesso da Banana Brasil foi questão de tempo ao longo dos 31 anos, ainda mais com o aumento de consumo de alimentos considerados saudáveis. Um dos destaques de inovação foi o pioneirismo no segmento de barra de fruta. Assim, a simples bananinha deu origem a produtos mais sofisticados e saudáveis.

Com o crescimento da marca, o diretor comercial, Claudemir Fodi, foi convidado para conduzir a estruturação da empresa e a garantir a distribuição para diferentes públicos por todo o país.

“Para ganhar mercado diversificamos nossos produtos e canais de distribuição em supermercados, padarias, farmácias, lojas de conveniência para tornar o produto mais conhecido”, lembra. Atualmente também ocupa as prateleiras de grandes redes como Makro e e-commerce. “Queremos estar onde nosso consumidor no busca”, disse.

O momento decisivo para o crescimento veio em 2003, com o lançamento do Supino, uma barra de banana coberta com chocolate, uma versão mais aprimorada do primeiro carro-chefe. “É um produto que faz a diferença e até hoje representa 40% do faturamento da marca”, afirma.

A companhia tem 100 funcionários, processa cerca de 550 toneladas de bananas in natura por mês, que resultam em 80 toneladas de produtos 100% saudáveis e livres de conservantes químicos. Tem como principais concorrentes a Nestlé, Quaker e a Nutrimental.

A concorrência também foi um motivador para ampliar de forma estratégica novos produtos agregados à alimentação saudável, mas sem a banana. Entre as opções estão tabletes, cookies e biscoito salgados. Além do investimento em embalagens criativas e práticas.

“Diversificar é a melhor forma de ganhar o mercado. Trabalhamos uma linha que apresenta uma lista de ingredientes na metodologia, quanto menos é mais sabor e saúde. O consumidor também vai mudando seus hábitos e precisamos acompanhar para despertar sempre o interesse”, explica.

Diante da crise econômica, que foi percebida com mais intensidade a partir de julho de 2015, o diretor comercial explica que foi necessário ter agilidade para reduzir os custos fixos. “Houve uma freada no consumo e com esse baque foi preciso de rapidez, buscamos a exportação, no caso para o Uruguai, e não ficamos acomodados diante da situação”.

A perspectiva de fechar o ano é de equilíbrio comparado com o ano passado. A companhia preferiu não revelar o valor do faturamento, mas os planos é que retome o crescimento a partir do próximo ano.

Fonte: G1

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