
Mesmo que ocorram paralisações isoladas, dificilmente terão o engajamento dos atos de 2018
Vai ter greve? Lideranças locais descartam paralisação dos caminhoneiros
Circula nos grupos de WhatsApp e em outras redes sociais a informação que haverá nova paralisação dos caminhoneiros na próxima segunda-feira, 16 de dezembro. O vice-presidente regional da Fetrancesc, Paulo Simioni, diz que as principais lideranças do setor não pensam em greve. “O que se percebe é um movimento político, liderado por alguns partidos de oposição”, pontua. Segundo Simioni, esse movimento não tem o aval da maioria das entidades.
O que se vê em matérias publicadas pela mídia nacional é que algumas lideranças pontuais falam na possibilidade de parar na segunda-feira. No entanto, não é uma posição unânime e, como não há uma liderança que represente um pensamento unificado, mesmo que ocorram paralisações dificilmente terão a mesma envergadura das mobilizações de 2018.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou que, até agora, "desconhece, dentro da sua base coligada, qualquer movimentação para uma greve”. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros Autônomos (Abcam) publicou uma nota declarando que “não possui qualquer negociação com a CUT e o Partido dos Trabalhadores, muito menos participação na organização de uma possível paralisação programada a partir do dia 16 de dezembro, como andam divulgando por aí, principalmente em grupos de caminhoneiros”. A confederação de sindicatos não fala em paralisação. O governo diz que não vê motivo para alerta.
Na imprensa nacional alguns caminhoneiros falam na possibilidade de parar e reclamam do aumento dos combustíveis, gás de cozinha e dos alimentos. O que não se vê é uma posição unificada da classe.
Rádio Aliança