Foto: Ascom / SES / Rádio Senado

Brasil começará a utilizar a cloroquina para o tratamento do novo coronavírus

O Ministério da Saúde finalmente revelou o protocolo para aplicação do medicamento cloroquina no tratamento de pessoas diagnosticadas positivamente com a COVID-19 e que assim desejam utilizar a droga. A apresentação do documento para a imprensa aconteceu durante coletiva em Brasília, na noite da quarta, 20.

Os estados receberam até o dia 20 de maio, 2.932.000 unidades do Difosfato de Cloroquina 150mg para aplicação nos pacientes. O norte recebeu 493.000; a região nordeste 791.000; a região centro-oeste 117.000; a região sudeste 1.373.000 e a região sul 158.000, sendo o envio distribuído em três etapas: uma no final de março, a segunda na primeira quinzena de abril e a última no final do mês passado. Além da COVID-19, o remédio também poderá ser usado contra a Malária, assim como ja é adotado pelas unidades de saúde.

Segundo o Governo Federal, alguns Estados, Municípios e hospitais de rede privada já estabelecem protocolos próprios no uso de cloroquina ou hidroxicloroquina, o Ministério da Saúde pretende uniformizar as informações para os profissionais de saúde que atuam no SUS. Estão sendo considerados as existências de diversos estudos e a larga experiência da droga em outras doenças no Sistema Único de Saúde, admitindo que não há outro tratamento eficaz disponível para a COVID-19.

Regras estabelecidas pelo Governo Federal

O protocolo estabelecido pelo Ministério exige que, a Cloroquina só será aplicada com declaração do paciente, em formulário ao qual o mesmo deverá manifestar o desejo de seguir o tratamento com o remédio. Apesar do uso seguir a avaliação médica, não será necessário confirmações laboratoriais ou exame de radiologia, sendo contraindicado para gestantes e pessoas com hipersensibilidade ao fármaco. O novo protocolo do Ministério da Saúde permite também o uso de Zinco no tratamento com Cloroquina e Azitromicina, se assim for necessário.

Para pacientes com sintomas leves, deverá ser prescrito 450mg de Difosfato de Cloroquina em 12/12hrs no primeiro dia e uma dose de 24 em 24hrs, juntamente com a Azitromicina 500mg durante cinco dias, uma vez ao dia. A Azitromicina pode ser mantida e optado pelo uso em conjunto do Sulfato de Hidroxicloroquina, caso o paciente e o médico, assim o opte. Após o 14º dia do aparecimento de sintomas, será prescrito um medicamento sintomático tradicional.

Para pacientes com sintomas e sinais moderados e graves, deve-se considerar a internação hospitalar e avaliado a imuglobina, anticoagulação e corticoterapia, entrar com o Difosfato de Cloroquina em doses similares aos pacientes com sintomas leves, caso assim o paciente, juntamente com o médico, opte por esta medicação.

Leandro de Souza - Rádio Piratuba FM

Outras Notícias

Governo institui dias de prevenção ao suicídio e à automutilação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta semana, a Lei 15.199/2025 que define a realização da campanha...

Brasil produzirá vacina contra vírus sincicial respiratório

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (10), uma parceria de transferência de tecnologia entre o Institut...

Saúde de Ipira conta com nova enfermeira para atendimento na UBS

A Unidade Básica de Saúde de Ipira passa a contar com uma nova enfermeira. Morgana Lazzarin, profissional formada pel...

Saúde Estadual orienta municípios a avaliar estoques da vacina contra a gripe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a orientação para que os municípios catarinenses façam avaliação dos es...