Técnico ressalta forte marcação da Venezuela em vitória sem brilho do Brasil, no Morumbi
Ao lado do filho auxiliar, Tite cita "taquinho de golfe" de Paquetá e admite dificuldades da Seleção
O técnico Tite reconheceu dificuldades da seleção brasileira na vitória por 1 a 0 sobre a Venezuela, na noite desta sexta-feira, no Morumbi. Ao lado do filho e auxiliar Matheus Bachi, a quem repassou algumas perguntas, o treinador ressaltou a forte marcação adversária, mas também apontou virtudes da equipe para conseguir a terceira vitória em três jogos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
Questionado se faltaram dribles e triangulações do Brasil, Tite opinou:
— As triangulações acontecem com aquele sentido de entrosamento, de repetir. Mas acabaram acontecendo, o gol foi o taquinho de golfe que eu falo, do Paquetá, na jogada de combinação, rodando, depois de receber o Richarlison, infiltrando o Everton, lateral esquerdo do lado contrário, juntamente com o Jesus, área cheia. Precisávamos, sim, do lance individual. No primeiro tempo afunilamos demais, não dava largura suficiente. E aí dificultava e de ter essa jogada, dificultar a marcação adversária numa jogada individual.
O Brasil teve 73% de posse de bola, mas sofreu para encontrar espaços na defesa adversária.
— Sobre finalizações de média distância: eles baixavam no 4-5-1, fecham com três volantes no centro, e ficou difícil de encontrar as finalizações. As que aconteceram foi quando o Pedro entrou, fez pivô, o Firmino bateu e eu comemorei achando que tinha sido gol. Mas foram poucas oportunidades — disse Tite.