Gestação coletiva de suínos começa a ser adotada pela agroindústria

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, comemora mais um avanço em suas práticas de bem-estar animal. A Companhia iniciou 2022 superando a marca de mais de 50% de fêmeas suínas em sistema de alojamento coletivo. Ao abrigar fêmeas gestantes em espaços mais amplos e compartilhados, no lugar das tradicionais baias individuais, os animais têm ganhos de bem-estar em aspectos nos aspectos físicos e mentais dos animais

Com mais de 200 mil fêmeas já beneficiadas pelo sistema de alojamento coletivo durante a gestação, em granjas próprias e de integrados, que adaptam cada vez mais os seus espaços e manejos para este modelo de alojamento. A BRF, agora, trabalha no compromisso de finalizar as adequações até 2026, que contemplará a totalidade de seu plantel de matrizes alojadas neste sistema. “Além do conforto físico, há redução significativa no stress ao permitir que as fêmeas interajam entre si, circulando pelo local. Há um ganho bastante visível no comportamento das fêmeas alojadas”, ressalta Josiane Busatta, gerente de Bem-estar Animal da Companhia.

Com um período de gestação de cerca de 115 dias, fase considerada delicada para as fêmeas, o alojamento individual é o manejo que predominou por décadas como forma de evitar problemas com os animais como brigas por exemplo. Desde 2012, porém, a BRF, de forma pioneira no Brasil, começou a adotar este novo modelo de gestação de suínos e em 2014 firmou o compromisso de transição de todas as fêmeas para o alojamento coletivo. Para o Gerente Executivo de Produção Animal da área de Suínos, Edilson Caldas, a adequação para gestação coletiva é a maior mudança estrutural ocorrida na suinocultura nos últimos tempos.

“Uma mudança tão significativa pode trazer alguns desconfortos e dúvidas, e para mitigação destas, contamos com o apoio dos extensionistas que estão a campo. Eles atuam sempre próximos dos integrados, e passam por formação contínua para que se aprimorem nos temas de bem-estar animal, repassando novos conhecimentos aos produtores”, destaca o executivo.

Nos últimos oito anos, o processo de adequação estrutural das granjas e qualificação de produtores para o novo manejo avançou de forma constante. Além de ser ampliado ano a ano, o alojamento coletivo na BRF também vai além da exigência legal. Enquanto as regras do Ministério da Agricultura, publicadas em 2020, indicam que criadores devem adotar gradativamente o processo com tempo máximo de alojamento individual por 35 dias, a Companhia optou por reduzir esse prazo para no máximo 28 dias de gestação.

A migração para o sistema de alojamento coletivo de fêmeas gestantes está inserida na Política de Sustentabilidade da BRF, reforçando o comprometimento com aspectos ambientais, sociais, de governança e bem-estar animal. O processo de mudança teve início em 2014 e, em 2015, apenas um ano após o anúncio do compromisso público, a empresa contava com 15% do plantel beneficiado pela gestação coletiva.

Nos anos seguintes, a Companhia continuou ampliando a adoção da gestação coletiva e, mesmo em meio a pandemia, finalizou 2020 com 45% do plantel de fêmeas neste sistema, totalizando mais de 180 mil fêmeas alojadas em grupo – número ampliado para mais de 200 mil até o final de 2021. Com esta e outras ações, a BRF é pioneira em medidas que contemplam o bem-estar animal no Brasil, servindo de referência para outras empresas.

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