Epidemia de diarreia em Florianópolis ultrapassa 1,2 mil casos
A epidemia de diarreia em Florianópolis chegou a 1.251 casos nesta terça-feira (10), informou a Secretaria Municipal de Saúde. Ainda não se sabe o agente causador. Os números de casos são somados desde 1º de janeiro.
Na noite de sexta (6), a secretaria confirmou que a cidade passa por uma epidemia neste início de verão. Os sintomas incluem também dores abdominais e vômitos.
Do total de 1.251 casos, 914 deles foram identificados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, que fica em Canasvieiras, no Norte da Ilha de Santa Catarina. Na UPA Sul, foram 337 casos. A unidade fica no Campeche, no Sul da Ilha.
A epidemia atinge moradores e turistas. As causas são investigadas. Uma das hipóteses em apuração é se o caso está relacionado aos locais impróprios para banho em algumas praias, especialmente no Norte da Ilha.
O relatório do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) apontou que praias famosas como Canasvieiras e Ingleses estão com a maioria dos pontos impróprios para banho. A atualização é de segunda (9).
Monitoramento estadual
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica estadual (Dive) monitora os casos nos municípios. Na sexta, houve reunião junto às gerências de Saúde de Florianópolis e Itajaí, no Litoral Norte.
Nesse encontro, ficou decidido que serão feitas coletas de pacientes, que serão enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen) para que seja possível identificar o agente causador da epidemia. Serão de três a cinco amostras por semana em cada município.
A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que a diarreia não é uma doença de notificação compulsória, ou seja, as unidades não são obrigadas a notificar todos os casos.
G1