Ruas, casas e estabelecimentos comerciais de Muçum estão cobertos pela lama (Foto: Maurício Tonetto/Secom)

SOBE PARA 41 O NÚMERO DE MORTES NO RS E HÁ 25 PESSOAS DESAPARECIDAS

As chuvas intensas que causaram enchentes e deixaram estragos em dezenas de cidades gaúchas provocaram 41 mortes no Rio Grande do Sul. Os dados integram o mais recente balanço da Defesa Civil, até as 7 horas desta sexta-feira, dia 8. Os municípios de Muçum e Roca Sales são os que mais registraram vítimas fatais.



Mortes: 41

Cruzeiro do Sul: 4

Encantado: 1

Estrela: 2

Ibiraiaras: 2

Imigrante: 1

Lajeado: 3

Mato Castelhano: 1

Muçum: 15

Passo Fundo: 1

Roca Sales: 10

Santa Tereza: 1



Desaparecidos: 25

Arroio do Meio: 8

Lajeado: 8

Muçum: 9



Pessoas resgatadas: 3.037

Municípios afetados: 83

Desabrigados: 3.046

Desalojados: 7.781

Afetados: 123.268

Feridos: 43


O governador Eduardo Leite foi até o município de Muçum nesta quinta-feira, dia 7, para verificar os efeitos da enchente no município. Ele percorreu ruas da cidade e repetiu o que havia dito em Roca Sales na quarta-feira, dia 6, de que não faltará trabalho para recuperar o município.

“Não faltarão recursos, nem financeiros e nem humanos, para a reconstrução dos municípios do Vale do Taquari. O governo está totalmente mobilizado nesse processo de recuperação das cidades e de auxílio a quem teve perdas humanas e materiais. Nós vamos colocar essa cidade em pé muito antes do que as pessoas imaginam”, afirmou.

O governador anunciou a liberação de R$ 1,5 milhão em horas-máquina para auxiliar no trabalho de reconstrução, tanto em Muçum quanto em Roca Sales. Também reforçou o apelo para que apenas quem mora na cidade ou está envolvido nos reparos vá ao município.

A solidariedade do povo gaúcho é enorme e a gente vê isso todos os dias. Há um movimento muito forte de auxílio e apoio ao Vale do Taquari, mas pedimos que as pessoas interessadas em fazer doações concentrem a entrega desses materiais nos pontos de coleta. As cidades atingidas pela enchente estão em uma situação de calamidade, e o aumento da circulação de pessoas prejudica a reconstrução”, explicou.

Neste momento, a Defesa Civil Estadual pede que as doações se concentrem em colchões e itens para limpeza dos locais afetados pela enchente.

Créditos: ND MAIS

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