Operação Balthus: OAB retira suspensão de advogada de Piratuba
A Ordem dos Advogados do Brasil retirou nesta segunda-feira, dia 1°, a suspensão cautelar de 90 dias dada a uma advogada de Piratuba. De acordo com a Ordem, ela está apta para exercer suas funções de advogada.
Os advogados de Capinzal, Joaçaba e Água Doce, alvos da operação, ainda seguem com o registro da OAB suspenso. O advogado de Joaçaba e sua esposa, e a advogada de Água Doce estão presos.
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No dia 13 de junho, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Estadual de Enfrentamento a Facções Criminosas (GEFAC) cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva e três de suspensão cautelar do exercício da advocacia, expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Joaçaba.
A Operação Balthus recebeu esse nome em alusão a um tipo específico de nó de gravata, o “nó Balthus”. No linguajar prisional, “gravata” é o termo utilizado pelos detentos para se referir aos advogados. O nome da operação reflete diretamente o foco das investigações: advogados suspeitos de abusar de suas prerrogativas profissionais para facilitar a comunicação, ou “sintonia”, entre os presos.
Esse processo de comunicação coloca a sociedade em risco e promove o crescimento e avanço contínuo de organizações criminosas, principalmente porque tem se tornado um método eficaz para o funcionamento do sistema de comunicação entre criminosos, garantindo que as informações ilícitas permaneçam sendo transmitidas, por meio de advogados, entre eles e para terceiros.
A investigação segue em segredo de justiça.
Magronada