
Duas mortes: único sobrevivente de chacina em Arabutã recebe alta do HSF
Arabutã – Valdir Dannenhauer, 60 anos, a única testemunha ocular do assassinato de mãe filha em Linha Guaraipo, interior de Arabutã, recebeu alta no final de semana depois de ficar algumas semanas internado para se recuperar dos dois tiros que foi atingido. Ele está na casa de familiares e sob vigilância da Polícia Militar. Dannenhauer passou por uma intervenção cirúrgica e se recupera bem. Ele foi alvejado por dois tiros. As balas ficaram alojadas na cabeça, porém não atingiram nenhum órgão vital.
O crime ocorreu no dia 30 de março, por volta das 19h30, quando três homens, todos encapuzados invadiram o imóvel onde a família estava em Linha Guaraipo, distante 20 quilômetros do centro de Arabutã. Elizete Lomanh, 42 anos (mãe) e a menina Estefani Lomanh, 10 anos, foram executadas com tiros na cabeça. Elas foram executadas no quarta do imóvel com disparo fatal na cabeça.
Dannenhauer conseguiu fugir do local mesmo baleado e pedir ajuda em um vizinho que encaminhou ele ao Hospital Osvaldo Cruz em Arabutã e depois ao Hospital São Francisco de Concórdia. A vítima estava com as balas alojadas, mas conseguiu sobreviver a chacina. Mãe e filha não tiveram a mesma sorte e morreram após serem atingidas na cabeça.
Elizete passava a semana na área central de Arabutã, mas naquele dia voltou para casa, pois no dia seguinte seria feriado. A ideia era passar o período com a família. A casa dela era ao lado do Bar mantido pelo pai que também morava nas imediações em Linha Guaraipo. O pai de Elizete e avô de Estefani foi primeiro a chegar no local e ver os corpos ensanguentado no quarto. A menina estava morta e a mãe ainda foi resgatada com vida, porém morreu depois de dar entrada no hospital da cidade.
A caminhonete Nissan/Frontier da família foi levada pelos bandidos na fuga, porém foi encontrada abandonada às margens da SC-283, próximo do acesso ao distrito de Nova Estrela. Um morador que passava pelo local viu a caminhonete e acionou a Polícia Militar. Ela estava em uma antiga estrada que dava acesso a Nova Estrela, porém desativada. A Frontier passou por uma perícia técnica na tentativa de localizar impressões digitais dos bandidos que praticaram o crime.
Por enquanto, a Polícia Civil, através da DIC, mantém sigilo nas investigações. Ninguém foi preso até o momento. Nenhuma possibilidade foi descartada: latrocínio ou crime encomendado.
Atual FM