Com cerca de 90% dos serviços paralisados no Estado, os funcionários da Celesc deflagaram greve na manhã desta segunda-feira. De acordo com a empresa, apesar da paralisação não ter previsão de término, os trabalhos essenciais como restabelecimento de luz e serviços prestados aos hospitais e instituições públicas serão priorizados. Outras operações no entanto, podem sofrer atrasos e ser prejudicadas.
A empresa pública-privada conta hoje com 3.571 empregados diretos, além dos funcionários terceirizados que realizam atendimento por telefone.
De acordo com a Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil (Intercel), a decisão de entrar em greve "é o último recurso para preservar nossos direitos e garantir a qualidade dos serviços à população".
— A empresa vai apresentar um outro número [hoje à tarde], mas está muito aquém da inflação e longe do que vamos aceitar — disse o coordenador do sindicato, João Roberto Maciel.
Os seis sindicatos se reúnem na tarde de hoje, às 13h, para discutir a proposta e decidir a continuidade da paralisação. A proposta apresentada pela empresa foi de 4,29% no reajuste salarial. Já os trabalhadores pedem aumento de 10%.
Por meio de nota a assessoria da Celesc recomendou que os usuários evitassem o atendimento presencial durante a paralisação. Segundo a Instituição, alguns serviços seguem disponíveis no site, ou por meio do seu contact center, no número 0800–48–0120.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
