Navegantes decreta estado de emergência após ressaca



Calçadão do Gravatá ficou completamente destruído

A maré alta que causou estragos nas cidades do Litoral levou a prefeitura de Navegantes a decretar estado de emergência nesta segunda-feira. O documento, com detalhes sobre os danos causados pela ressaca, será encaminhado à Defesa Civil Nacional para homologação. A expectativa é que a medida agilize a liberação de recursos para os consertos necessários. Até o fimda manhã, a prefeitura ainda contabilizava o prejuízo.

A administração tem pressa para recuperar a área atingida até o início da temporada _ o Gravatá, bairro mais atingido pela força das águas, tem uma das praias mais movimentadas da região.

Também há preocupação em relação à segurança. O deque foi destruído e as áreas próximas à estrutura, além do estacionamento e do calçadão, correm risco de desabamento. A Defesa Civil pede que moradores e turistas evitem circular por ali.

A ressaca arrancou parte das pedras que integravam o sistema de contenção da orla e assoreou o sistema de drenagem pluvial nas ruas, no Rio das Pedras e na barra do Rio Gravatá.

Durante o fim de semana houve operação de emergência para limpeza e desobstrução da Avenida Beira-Mar e das ruas no entorno. O superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fuman), Paulo Cesar Mafra, afirma que os estragos poderiam ser ainda maiores, não fossem as dunas e a restinga que protegem a faixa de areia.

Dia de limpeza
Em Balneário Camboriú, depois de sucessivos picos de maré que cobriram a Avenida Atlântica no fim de semana, nesta segunda-feira começou a operação de limpeza. A Secretaria de Obras calcular que 400 caminhões carregados de areia serão retirados da pista e das calçadas.

A areia que está sobre o calçadão é devolvida à praia. O que estava sobre a rua é recolhido e descartado como lixo. Segundo informado pela prefeitura, a areia ficou contaminada por óleo dos veículos que passam pela via, e não poderia ser colocada de volta na praia.

Em Itajaí, o Centro de Referência de Doenças Infecciosas (Ceredi), que fica na Rua Samuel Heusi, no Centro, não abriu nesta segunda-feira. Atingida pela maré, a unidade foi inundada por 70 centímetros de água e perdeu medicamentos e prontuários. O local abriga os programas de hanseníase, tuberculose, HIV/AIDS e hepatites.

Fonte: O SOL DIÁRIO
Postado: Alison Martins

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