Chapecoense desbanca o América-MG na Arena Condá
O torcedor que gosta de boas tramas e de partidas que provam como o futebol pode ser extraordinário, presenciou na noite deste sábado, na Arena Condá, 90 minutos de uma história de encher os olhos. E se para o atacante Wellington Paulista o jogo contra o América-MG foi sinônimo de recomeço, para a Chapecoense a vitória por 1 a 0 deu tranquilidade e renovou a esperança no começo da reação do time no Campeonato Brasileiro.
O camisa 9, que foi reintegrado no início da semana após consenso entre o técnico Claudinei Oliveira e a diretoria alviverde, entrou em campo aos 12 minutos do segundo tempo e, logo na sequência, como que se predestinado, marcou o gol que garantiu a fundamental vitória do Verdão e cravou a sua redenção.
Jogando diante de mais de 13 mil torcedores e tendo a vitória como única opção, a Chapecoense iniciou a partida assustando o goleiro adversário. Logo no primeiro minuto, Doffo chutou e obrigou boa defesa de João Ricardo e, na sequência, Leandro Pereira também arriscou. O América deu a resposta e, aos 11 minutos, balançou as redes, mas o árbitro anulou. A situação se repetiu aos 27, quando o juiz invalidou o gol que havia sido marcado pelo argentino Doffo após sobra de bola. Apesar das polêmicas, o primeiro tempo acabou com o placar zerado.
O técnico Claudinei Oliveira não realizou alterações na equipe no intervalo da partida, mas logo aos 12 - após apelo da torcida - promoveu a entrada de Wellington Paulista. O camisa 9 entrou em campo e, na primeira oportunidade, aproveitou cruzamento de Bruno Pacheco e empurrou para dentro do gol. Com a vantagem, a Chapecoense seguiu pressionando e, aos 27, Wellington Paulista exigiu milagre do goleiro João Ricardo. Nas investidas do América, a Chape teve segurança e precisão na marcação, garantido os três pontos.
Fala, Wellington Paulista!
Após a partida, Wellington Paulista, o personagem da noite, falou sobre a grande emoção de ter voltado a campo pela equipe principal, destacou a importância do apoio recebido e afirmou a alegria em ter marcado o gol decisivo.
“O mais importante de tudo isso é saber que meus amigos me apoiaram bastante. Eu não tenho outra coisa a fazer senão agradecer. Aos torcedores, a imprensa, a diretoria… Eu estava muito ansioso, muito nervoso. Voltei à época em que eu era mais novo. Foi especial, nunca passei por isso na minha carreira… um pedido tão grande dos torcedores, o estádio todo gritando, e já no primeiro minuto em campo conseguir fazer um gol. Não tem muito o que dizer. Estou muito feliz e agora é continuar o trabalho para tirar a Chape dessa situação” afirmou.
Foto: Sirli Freitas/ACF
Fonte: Associação Chapecoense de Futebol
A.M