Após casos da síndrome mão-pé-boca, Educação de Piratuba manda sanitizar escola da rede municipal de ensino

Uma empresa contratada pela Secretaria de Educação de Piratuba, executou no fim de semana, a sanitização de salas de aula e dependências da Escola Infantil Passinho Inicial de Piratuba. A decisão foi tomada, depois do surgimento de novos casos da doença mão-pé-boca, uma síndrome contagiosa, que provoca estomatites, que são semelhantes a lesões como a afta que afeta a mucosa da boca.

De acordo com a diretora Márcia Fabrin, há cerca de dois meses atrás, surgiram os primeiros casos, que com a higienização da escola, foi possível contornar o aparecimento da doença. Mas nos últimos dias, a síndrome, voltou a aparecer entre os alunos: “ Nós pedimos aos pais que notarem que se caso a criança não dormiu bem à noite, para que segurem o filho em casa e monitorem os sintomas. Caso não surjam novos sinais da doença nos próximos dois dias, aí no terceiro dia a criança pode voltar a frequentar a escola. Do contrário a gente não consegue acabar com este ciclo. O fato é que alguns pais, têm enviado a criança com a doença visível, o que causa a infecção de outros alunos e o círculo de contágio não termina”, evidencia Márcia.

A sanitização, que iniciou na última sexta-feira (10), deve ser concluída nesta semana, com a repetição do procedimento em pelo menos quatro etapas. Para a direção da Escola Infantil Passinho Inicial, todos os esforços são para eliminar de vez a circulação do vírus entre as crianças.

A Secretaria de Educação de Piratuba, apela para o bom senso dos pais, em estarem atentos aos principais sintomas e em caso de dúvidas entrarem em contato com a escola, já que é preciso respeitar este ciclo de distanciamento, para eliminar a possibilidade da síndrome continuar ocorrendo.

Saiba mais sobre a Síndrome:

Embora possa contagiar adultos, a enfermidade é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.

A síndrome é causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo. Segundo especialistas do Ministério da Saúde, ainda não existe vacina contra a doença, mas em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela desaparece espontaneamente depois de alguns dias.

Na maioria dos casos, tratam-se apenas os sintomas, deixando os medicamentos antivirais reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

A transmissão acontece pela via oral, por meio do contato direto entre as pessoas e em casos de contato com secreções corporais e mais incomumente por meio de objetos contaminados.
Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.

São sinais característicos da doença:
– febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
– aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
– erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital;
– mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;
– por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.

ASCOM

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